Eu fui no meu enterro

Aquele dia, onde as lagrimas era banais

Quando até quem não me conhecia chorava

Quem nunca me deu oi em vida, chorava

Verdadeiras eu sentia, as lagrimas de meus pais

Era triste a cena, enquadrada numa amargura

Meu pai mostrando-se forte consola mamãe

Mas vejo uma lagrima em seu rosto

Fica na mente aquela cena forte e dura

Não chora meu pai, seja forte como sempre

Segure as lagrimas no peito meu velho

Sei que é difícil esse dia pro senhor

Despedir-se de um filho, criado com amor

Morrer o senhor preferiria

Ao ter q viver essa cena meu pai

Mas consola-se meu velho amado

Deu-me amor enquanto vivia

Mina mãe nem chorar consegue mais

Seus olhos vermelhos acaricia meu rosto

É um carinho materno, eterno e divino

Choro ao ver mamãe, me chamando de menino

Mãezinha amada, me beija com amor

Seu rosto se contrai, lagrimas caem

Ela me olha, murmura sua dor

Abraça meu pai, juntos a soluçar

Esse dia que escrevo meus amigos

Confesso-lhes que sonhei

Imaginar essas cenas tão fortes

Não resisti, escrevendo eu chorei