25 de junho

Olho para a parede,

e percebo que já

não dava para

estar dentro daquilo.

Saiu correndo e não

desprezo os olhares

e até os procuro,

retribuo.

Lamento os outros

que não me olharam

intensamente, beijos

ainda não me tocaram

a boca.

E nesse 25 de junho,

a chuva me deixou

molhando por dentro,

e não apenas por fora.

Quando os olhares,

passam a silenciosamente

me observar. Percebo

que sou eu, o que tu queres.

Um doce 25 junho,

um frio 25 de junho.

Que jamais será

esquecido.

Manoel Rosak
Enviado por Manoel Rosak em 26/01/2011
Reeditado em 26/01/2011
Código do texto: T2753934
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.