chuvas de verão

O pássaro, ao assustar –se com o estrondo do trovão, atravessa o arvoredo em vôo de fuga.

O trovão ecoa pelo vale, rompendo a linha do horizonte.

Enquanto o silêncio que antecede a chuva faz espaçar o estrondo momentâneo dos céus, os pequeninos pássaros silênciam seus cantos.

A chuva faz o instante de silêncio nos corações dos homens.

Ele comtempla ansioso na espera dos primeiros pingos gelados que caem das nuvens gigantes, que atravessa o vale.

O vento sopra fortemente, ganhando força, impelindo os cumes das árvores modificando a paisagem, dispersando as enormes nuvens que acumulam na linha do horizonte.

Os pássaros deixam –se levar pelo ar.

Todos ficam afoitos na espera da forte chuva ameaçadora, e tudo não passou de uma mudança de estação.

Mas ainda virá, sim todos sabemos que com tamanha força e beneficio voltará para banhar a terra, para fazer viver a existência.

E assim chegou a nova estação, e a aparência do céu éra um espetáculo em azul.

jrobertomxnomvm
Enviado por jrobertomxnomvm em 16/01/2011
Reeditado em 25/08/2012
Código do texto: T2732833
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