chuvas de verão
O pássaro, ao assustar –se com o estrondo do trovão, atravessa o arvoredo em vôo de fuga.
O trovão ecoa pelo vale, rompendo a linha do horizonte.
Enquanto o silêncio que antecede a chuva faz espaçar o estrondo momentâneo dos céus, os pequeninos pássaros silênciam seus cantos.
A chuva faz o instante de silêncio nos corações dos homens.
Ele comtempla ansioso na espera dos primeiros pingos gelados que caem das nuvens gigantes, que atravessa o vale.
O vento sopra fortemente, ganhando força, impelindo os cumes das árvores modificando a paisagem, dispersando as enormes nuvens que acumulam na linha do horizonte.
Os pássaros deixam –se levar pelo ar.
Todos ficam afoitos na espera da forte chuva ameaçadora, e tudo não passou de uma mudança de estação.
Mas ainda virá, sim todos sabemos que com tamanha força e beneficio voltará para banhar a terra, para fazer viver a existência.
E assim chegou a nova estação, e a aparência do céu éra um espetáculo em azul.