CHÔRO DAS VELAS

Eu como as velas também choro...Para que seu pedido chegue até o pai supremo DEUS!

para que seu pedido entre perdidos, assim como EU!

chegue transmutado até o Deus que tramita em mim....

Não adianta acender uma vela para mim, quem sou eu???

sei que fariseu não ouso ser.

Sei que muitos morrem antes de nascer

recrudescer...apodrecer....jamais!

o tempo nos alinhava, como cordeiros são abatidos para serem abocanhados, devorados, sem que sejam imolados os imoladores!

Enfadonha às vezes é a vida, é por isso que existem os retiros....

Para nos retirarmos da vida subliminarmente e sabiamente, ás vezes

precisamos de férias de nós mesmos! esquecer que somos lunaticos, críticos, prosaicos e o pior de tudo, representar papeis cotidianos e prosopopéicos!

sabe que ás vezes repentinamente a eternidade não me oferece o tudo que ela julga aparentemente oferecer!

Num sei não! as vezes fugimos de nós e no fundo estamos mesmo é atrás de nós mesmos...

rodamos em círculos, até porque a terra está redondamente enganada, e o pior, enganando a nós, suas mariposas sem pouso....a mente é tagarela, ainda bem! já pensou se em meio a aquarela de cores usassémos só a escala cinza?

Engraçado...Tantos as lágrimas das velas, como a dos nossos olhos se reúnem no amém, é um requiém de desordens, e que só nas miríades astrais são compreendidas.....ambas se misturam em orações e só os anjos as compreendem...