NO MUDAR DO ANO

NO MUDAR DO ANO

Alquebrado, indeciso, moribundo,

Aí vais, de passo lento, extenuado,

A caminho, quiçá, dum outro mundo,

Vencido, abjecto, indesejado.

Assim diria o menos avisado,

Pelas guerras e fome que deixou,

Esquecendo que nada é destinado…

O Homem é que a desgraça inventou.

Outro, outro, e mais outro virão,

Para o bem e o mal da Humanidade,

Mas todos, conseguindo dar as mãos

Nova Luz vencerá a ambiguidade.

Comecemos na passagem meus amigos,

A amarmos com verdade e com respeito,

Façamos do Novo Ano digno abrigo,

Vos apelo com amor e sem despeito.

J D Lima Oliveira
Enviado por J D Lima Oliveira em 31/12/2010
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