A alma

A alma é agreste, por vezes sombria, triste

Em cada movimento ela cresce como erva daninha

Em cada dor ela avança, chora, reflete e caminha...

Entre brumas, névoas tempestades e calmaria

Ela desabrocha como uma bela rosa, florindo

Ultrapassando os espinhos, os dolorosos espinhos!

Na quietude do tempo, entre lágrimas e gritos

A alma remexe os erros do passado, a dor floresce

Em grande aprendizado, crescimento e nobreza.

Vejo almas doloridas, sofridas, incompreendidas

Entre seus carmas, seus erros, suas teimosias

Caminhar entre a escuridão sem olhar a luz do dia...

Sinto a sua falta de amor, sua dor, sua saudade

Das grandes almas que um dia foram, esquecidas

Almas que somos aqui, nos reencontrando com Deus

E eu aqui, sentindo as belas manhas, a brisa correndo

Entre belos cantares dos passarinhos, o sol aquecendo

O dia ficando alegre e cheio de vida e graça...

E minha alma fica encantada, cheia de amor

O amor que engrandece meu Ser sacia a minha sede

E onde eu sou feliz aqui na terra que nasci...

Betimartins
Enviado por Betimartins em 28/12/2010
Código do texto: T2696179
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