A alma
A alma é agreste, por vezes sombria, triste
Em cada movimento ela cresce como erva daninha
Em cada dor ela avança, chora, reflete e caminha...
Entre brumas, névoas tempestades e calmaria
Ela desabrocha como uma bela rosa, florindo
Ultrapassando os espinhos, os dolorosos espinhos!
Na quietude do tempo, entre lágrimas e gritos
A alma remexe os erros do passado, a dor floresce
Em grande aprendizado, crescimento e nobreza.
Vejo almas doloridas, sofridas, incompreendidas
Entre seus carmas, seus erros, suas teimosias
Caminhar entre a escuridão sem olhar a luz do dia...
Sinto a sua falta de amor, sua dor, sua saudade
Das grandes almas que um dia foram, esquecidas
Almas que somos aqui, nos reencontrando com Deus
E eu aqui, sentindo as belas manhas, a brisa correndo
Entre belos cantares dos passarinhos, o sol aquecendo
O dia ficando alegre e cheio de vida e graça...
E minha alma fica encantada, cheia de amor
O amor que engrandece meu Ser sacia a minha sede
E onde eu sou feliz aqui na terra que nasci...