Manhã
Oh! Manhã, que bom te ver novamente
E orvalhar-me em teu perfume
Exalado das mais tenras flores silvestres
Que bom! Ver-te assim de mansinho
Banhando-se ao sol nascente
Ao farfalhar de passarinhos
E Caminhar descalço
Acariciando recém-nascidos brotos
No tapete verde dessa relva
Para, por fim,
Descansar os pés em córrego cristalino
E recolher com a mão
A água da vida
E brindar
A ti