Saudades e Desencantos
Eu te amei de verdade!
Investi, menti me perdi, te aclamei meu tudo, embora em tua vida, eu tivesse sido apenas uma idade! Rasguei-me e aviltei meus ouvidos ao teu não! Contorci-me! Convulsão louca ouvir de tua boca... “Não”! Eu queria te encontrar, te abraçar, ser ao menos preterida como a amiga de tanto tempo atrás, enfim, a nostalgia e a fraqueza desse amor insano derrubaram-me e nunca mais.
Desenganos te causei... Humilhei-me! Deus! Como me humilhei! Ao teu perdão, novamente tive; _ “Não”!
Onde foram parar a amizade, e a tua sensibilidade quanto a minha coragem em não mais te mentir? Quantas vezes me falastes do amor e do perdão aos nossos semelhantes e não me perdoastes, quando na verdade também mentistes quando me falavas de tuas sumidas, e dizias que nenhum outro amor tinhas. Estavas sim, em outra sintonia, outro corpo, outra idade.  Eu morri e revivi pra não perder a memória de ainda estares por aqui... Que saudades!
Edna Fialho
edna fialho
Enviado por edna fialho em 14/12/2010
Reeditado em 30/08/2012
Código do texto: T2670466
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.