negritude

na retorta divina

a borra escorre sombras de morte

de pele escura

pelos canteiros sombrios

de negreiro navio

no açoite das ondas

em um leme em fùria

remendo a noite

sobre a luz da estrela

salgada no cêu da boca

espumas amarga

palavra de sal

batismo de dor

salina estramha nas entranha

perdido olhar sobre o mar

revolto cantar de uma gaivolta

afogado espirito talo negro

na lasca

germinado nos germe

do amor veemente

chibatas de fogo estalo quente

acende faisca de odio ardente

naufragio de sonho correnteza

no lombo,raiz de veneno

mortais de espanto

em gargalhada s profeticas

de risos maldito

pancadas de grito pertubam

o sono silencio no ceu

no mudo inferno

no fim desse verso

um ponto escuro

isiosan
Enviado por isiosan em 07/12/2010
Código do texto: T2657982