TEMPESTADE
Ainda faltava tempo
Tempo para chegar em casa
E a tempestade caíra...
A chuva fria, encharcava
Sua roupa delicada
Sua sandália enfeitada...
Ela estava à pé...
No meio da estrada,
Solitária...
Não tinha onde se abrigar,
Não podia correr,
Nem falar.
Só lhe restava?
Rezar...
E foi assim, com fé,
Que encontrou uma casa
E alguém que a acolheu.
Ofereceu roupas secas,
Toalhas...
Comida...
Um café forte.
Uma lareira...
E ela ali...
adormeceu!