Livre!
Passeia-se em meio aos louvores de grilos, e sapos.
Em meio a força de raios, que recortam o céu atmosférico.
As árvores já sabem de tudo: Da chuva, do vento, do frio.
E o rio, corre, sem maiores mudanças.
Os morcegos nem se esbarram....sabem voar.
E as flores, que ficaram abertas. olham-me passar.
Alguns delírios invadem a minha mente, e eu assumo a saudade.
Ela, a saudade, é inevitável, sob este luar.
As estrelas, nem sabem, quem sou...
Talvez pensem ...que sou apenas mais um...na multidão.
Parece até que a liberdade é real...neste translúcido momento.
Parece até...que todo o desterro, foi-se...junto com o rio.
E até parece, que levito, ao caminhar, por entre os vagalumes...
Mas a festa deste instante, foi interrompida: alguem chamou...
E então, todo o equilíbrio natural, abalado, foi...me desperdiçando...
Foi-se o milionéssimo de liberdade...que tive, neste Recanto.
O palco molhado do campo inerte, foi invadido, pelo martírio do fim,
De um passeio, assim...fortuíto e libertador de mim...