Meu manacá - de -cheiro
Próximo á janela do meu quarto
O manacá –de – cheiro foi plantado.
Pequeno e frágil,
seus galhos ficaram secos e sem folhas.
Parecia que não aguentaria mais um inverno.
O outono chegava.
Os brotinhos renasciam.
As folhas voltavam.
Na primavera as flores não chegavam.
Mas um dia o manacá – de –cheiro
sem alarde ostentou com vaidade
seus primeiros brotinhos de flor.
E num belo dia de sol, a primeira florzinha branca apareceu.
E sucessivamente.
Depois a florzinha roxa.
E finalmente cobriu-se de flores brancas e roxas.
Meu manacá –de –cheiro exala um perfume delicioso
que embala meus sonhos e inebria a noite.