bagaço fervido

No entrelaço deste enigma

Afogo o segredo aqui guardado,

Espanto esta imaculada vereda acústica,

Que analisa a minha vinha de desertos renegados.

Saio adiante deste sol,

E sinto acelerar meu coração,

Pois se admite conhecer a beleza

Outorgada aqui neste desenhado alçapão.

Vejo um bagaço fervido de lama,

Uma haste de cipó dragada,

Sigo assim, estas linhas da justiça,

Que me redimem ao deserdado

Contraste ao seu redor desligada.

Sigo minha alva couraça,

Sedimentando este pensamento singular,

Alinhando o redimido segredo altruísta...

Semeando as sementes nesta terra

De desejos materialistas.

Aquele bagaço de merda...

Sedentário... Dividido... Assolado...

Assentado no seu esmo repugnado,

Imaculado esse surto de percepções

Adiante deste sombrio consenso indeterminado.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 14/10/2010
Reeditado em 29/10/2010
Código do texto: T2556831
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