Nova canção
Não sabes? Sou a moca.
Deusa da ingenuidade
Amante da liberdade,
Minha`alma é a fronte.
E meu amor cachoeiras que dela escorrem interpretando canções
Decifrando sua voz cansativa do mais complexo concerto...
Noites, Tempestades...
Sangue que traduz seus amores.
Alvoradas e estrelas caindo sobre mim.
Solta, livre como o vento.
A enfadar-me no vazio Ilusão da brisa fria
Firmamento da nova canção.
Podam-se os risos.
Explodem-se os amargores
Um bálsamo que encarcera soluços...
Canções aflitas d`alma.
Oh! Tão rara voz que preenche o invólucro d meio seio.
E perfume que exala meus sentimentos, e liga a li!
Oh, trave de amor! Que algema minha alma prendendo meu mundo. Meu ar!
Oh! Canção que descreve gritos, de vagas alternativas...
E clarão de amores.
Oh! Cantor solitário
Que redemoinho centenário te abandonas ?
Oh! Cantes minhas tímidas
Alegrias ou dores,
Cantes o firmamento e as leves rochas do redor de meus anseios.
Oh! Cantor, cantes!
A nova Canção.
Abrindo vôos leves as minhas mãos...
Amor , cantes,
Cantes a nova Canção.