temperado

Misturando água e sal

Botando os mais ávidos ingredientes,

Fracionando suas libras

Em fases e prosas imponentes.

Nessa massa de água e sal,

Vamos colocando o seu contraste

Em meio a esta fila de linho e impasses,

Buscando experimentá-lo para sentir

O seu gosto adiante deste sublime resgate.

Subindo ao segundo estágio,

Que é fazer a festa rolar,

Chamando a gurizada,

Para esta mesa farta

Completamente saborear.

Correndo! Servem-se a mesa

E todos se saciam com leveza,

Adiante desta base portuguesa,

Acentuam-se os seus aderentes

Sucessos que simplesmente erradicam

A beleza deste manjar.

Tudo foi temperado!

Mas este tempero

É inútil para o corpo,

Pois seus despojos o levam

A adesão da liturgia inerte,

Que o desgraça entre seus desejos

Assim mesmo tramitados

No deserto do inanimado,

Que na sua poligamia foi desgraçado

.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 13/10/2010
Reeditado em 29/10/2010
Código do texto: T2554158
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