DO ALTO DAS MONTANHAS...
Hoje eu voltei para a mesma tarde.
E um findo sol de inverno
Partiu muito cedo, enevoado,
A iluminar todas as copas
Das araucárias que ficaram ao relento.
O calor, então, me foi singular.
Não há despedida que
Nos aqueça mais intimamente
Do que um pôr de sol,
A rebater de dentro de nós
toda a névoa!
Do mais tenro frio que bate lá fora...