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DUENDES

assim foi lá, numa inglesa charneca,
que vi duendes dançando uma valsa.
todavia, um deles, levado da breca,
trocou a música leve pela tal salsa.

logo os dançantes se entreolhavam,
e procuravam saber o que ocorrera.
já o duende e outros gargalhavam,
porém a alegria da Noite ali morrera.

eis que a Rainha das Fadas surge,
seguida do cortejo de Seus áulicos.
a voltarem à alegria todos Ela urge,
que todos os sons sejam bucólicos.

castigo impõe ao duende endiabrado,
e a mim, também!, por tê-La espiado.


Moacir et Selena 2006
brilhe a vossa LUZ!


'Vamos, agora uma ronda e uma canção feérica!'
Titânia, rainha das fadas, ato segundo, cena II,
em "Sonho de uma noite de verão", do inglês,
dramaturgo, William Shakespeare (1564-1616).