ALGUÉM VERSUS NINGUÉM...

No úlrimo resquìcio dum lusco-fusco,

(E com a precisão dum compasso!)

Alguém desenhou no espaço

Um círculo de poesia.

Na seguinte estrofe em pergaminho,

Num simples retoque de carinho,

Outro alguém o versejou em pôr -de- sol.

Quanta luminosidade em despedida,

No último verso de partida!

Ninguém imaginaria tal açoite:

Que em breve, ali...

Se desenharia a noite.

Nota:

Em homengem ao pôr- do -sol de agora há pouco,

Lindamente lindo, apesar dos revés da atmosfera seca.