MEU POEMA
Meu poema,
Caminha estradas infindas
Ladeira abaixo e subindo montes
Meu poema,
É banal e raro ao mesmo tempo
Meu poema,
É um pulsar involuntário e
Avassalador,
Relativo e incoerente
É esterco de vaca
No meio do mato
Onde nascem cogumelos silvestres
É a floresta encantada
Onde pirilampos, elfos e fadas
Observam...
Gnomos, duendes, ogros e bruxas
Na espreita...
Subestimando o meu poema
Enquanto vou brandindo minha lavra