MEU POEMA

Meu poema,

Caminha estradas infindas

Ladeira abaixo e subindo montes

Meu poema,

É banal e raro ao mesmo tempo

Meu poema,

É um pulsar involuntário e

Avassalador,

Relativo e incoerente

É esterco de vaca

No meio do mato

Onde nascem cogumelos silvestres

É a floresta encantada

Onde pirilampos, elfos e fadas

Observam...

Gnomos, duendes, ogros e bruxas

Na espreita...

Subestimando o meu poema

Enquanto vou brandindo minha lavra

Zanoni Yberville
Enviado por Zanoni Yberville em 25/08/2010
Reeditado em 26/06/2013
Código do texto: T2459204
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