GARÇAS BRANCAS!
Brancas garças que no infinito voam,
Saem todas as manhãs bem cedinho
E muito longe vão, sua fome saciar.
Voltam à árvore que sempre povoam,
Em bando, brancas garças, de mansinho,
Ao entardecer, para um novo repousar.
Quando juntas passam em revoada
Qual branca nuvem levada ao vento,
Lenços brancos cheios de esperança,
Sol forte a brilhar, após trovoada.
Sois serenidade para o pensamento,
Bálsamo sois, belas garças brancas!