Rumos
Rumos
Traços riscados no papiro de uma vida
Amiga bendita, esta tal da memória
Inglórias lutas que foram vencidas
Batalhas silentes no palco das horas
Entrar e sair destes sonhos rasgados
Nadar, mergulhar em seus pensamentos
Momentos, instantes, alguns tormentos
E seguem o caminho sem olhar as horas
Os olhos são lagos de esperança
Refletindo verdades pintadas à frente
Na alma, contraditória, direção delineada
E entre curvas, segue esta gente
São tantas as possibilidades!
Que os mapas escritos perderam o valor
E com o lápis do tempo apontado para frente
Riscaram na face, os veios do amor.
Márcia Poesia de Sá