Rumos

Rumos

Traços riscados no papiro de uma vida

Amiga bendita, esta tal da memória

Inglórias lutas que foram vencidas

Batalhas silentes no palco das horas

Entrar e sair destes sonhos rasgados

Nadar, mergulhar em seus pensamentos

Momentos, instantes, alguns tormentos

E seguem o caminho sem olhar as horas

Os olhos são lagos de esperança

Refletindo verdades pintadas à frente

Na alma, contraditória, direção delineada

E entre curvas, segue esta gente

São tantas as possibilidades!

Que os mapas escritos perderam o valor

E com o lápis do tempo apontado para frente

Riscaram na face, os veios do amor.

Márcia Poesia de Sá

Márcia Poesia de Sá
Enviado por Márcia Poesia de Sá em 14/08/2010
Reeditado em 09/01/2014
Código do texto: T2437773
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