Autoreflexão

Meu peito é sincero,

E embora demente,

Procura carente

Sentir compaixão

Das coisas que o mundo

Me joga no rosto

Deixando exposto

O ardor, a razão.

Meu peito valente

Às vezes se esconde.

Meu corpo é fonte

Do bem e do mal.

Sou eu o bandido

De tantas trapaças,

O líder das massas,

Herói do banal.

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