CORACAO QUEBRADO
Foi num dia de outono
Quando me apresentaram
A tímida colega de colégio
Que dificilmente sorria ,
Talvez um pouco incerta,
Posicionada contra o amor
Devido as vicissitudes da vida
Sofrimentos relevantes
Que interferem no querer
Na vontade e no entender
Transformando a esperança
Sufocando a criança
Que vive dentro de nós
Hoje, voltei no tempo
Lembrei-me da praça
Dos bancos do jardim
Onde sentávamos juntinhos
Com tanto carinho
Falávamos de amor.
Parei meu carro, sentei-me
Outra vez no banco,
Sentindo agora o que perdi.
Chorei em silêncio
Vendo as folhas secas
Caindo exatamente
No lugar que outrora
Uma mulher tão linda que
Chamava-me de amado,
Fez hoje de mim, hôje
Apenas um homem
Com um coração quebrado.
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Escola do poeta/RJ
28/07/2010