PÔR DO SOL
O pôr do sol,
Ameaça do fim,
Promessa do começo,
Do dia o cansaço,
Raios d’ouro já deitados,
Fecham olhos vermelhos,
No rio como berço.
Silêncio melancólico,
Recolhe-se a natureza,
Canta o vento mais eólico,
Assobia à beleza,
Alegria à tristeza,
Verde palco tão bucólico.
Por trás da vegetação,
Deita-se o sol poente,
Às margens do Paraíba,
Amantes corações silentes
Esperam o amanhã,
Surgindo com o sol nascente.
Tocam sempre o Bolero,
É arte de Ravel,
No pensamento eu chamo
O amor que tanto quero.
Se ele aqui vier,
Estaremos iguais no céu.
O pôr do sol,
Ameaça do fim,
Promessa do começo,
Do dia o cansaço,
Raios d’ouro já deitados,
Fecham olhos vermelhos,
No rio como berço.
Silêncio melancólico,
Recolhe-se a natureza,
Canta o vento mais eólico,
Assobia à beleza,
Alegria à tristeza,
Verde palco tão bucólico.
Por trás da vegetação,
Deita-se o sol poente,
Às margens do Paraíba,
Amantes corações silentes
Esperam o amanhã,
Surgindo com o sol nascente.
Tocam sempre o Bolero,
É arte de Ravel,
No pensamento eu chamo
O amor que tanto quero.
Se ele aqui vier,
Estaremos iguais no céu.