desdenho ludibriado
Regas meu amor,
Regas meu desejo,
Regas minha alma,
Regas meu cortejo.
Nasce meu condimento
De filosofia e regras,
Abrasa-se em meio ao sórdido
Caminho aquilo que o mundo
De ti esperas.
Sangra-se o meu peito,
Meu desejo de te amar
Agita minha alma que
Transfere esta fonte do seu tear.
Mergulhado na fonte de amor,
Habitua – se a este sensato
E abduzido conhecimento,
Pois sei que estarei livre deste
Frenético tormento.
O desdenho ludibriado afigura-se
Na sua força incondicional,
Garante a sua esfera de vida
Um conceito sensorial.
Regras meu amor acalmando
A minha indefinida dor,
Regras meu desejo,
Pois espero ansioso
Por seu desejado beijo.
Regras minha alma,
Pois sei que só você
Ilumina-me e me acalma,
Regras meu cortejo,
Aumentando ainda mais
Por ti o meu incansável desejo.