O frio das Montanhas
Na realidade fática das coisas existe um belo amanhecer, que não se esconde nem se opõem as ruínas do metódico e insustentável amor. Percorrendo as páginas dessa vida, pude notar os momentos em que te sentisses cansada, pois não foram poucos, sei e até compreendo, que as verdades tão esperadas por todos moldaram uma perspectiva além do que conseguisses chegar.
E quem olha em direção
ao infinito, percebe um sol
quase bonito,
Que aquece a alma e desenha
a paisagem!
Então, eu, que não me arrisco,
De onda em onda, percebo lentamente,
Uma espécie de vazio, pois, é tarde,
E todos os sonhos foram levados
Para o fundo do mar.
Eu vi a tragédia humana, dia-a-dia,
Como se fosse justa a diferença que existe
Entre os pais e os amorais.
Eu castiguei os olhos do povo
E a sede me foi escolhida,
Com uma taça cheia de veneno
Pude cativar a estupidez
Nos tolos e a cólera nos imbecis.
Eu usei a todos, seus corpos,
Suas mentes e feridas,
Provoquei os instintos
E feito um velho conhecido,
Derrubei a figura de Deus.