O frio das Montanhas

Na realidade fática das coisas existe um belo amanhecer, que não se esconde nem se opõem as ruínas do metódico e insustentável amor. Percorrendo as páginas dessa vida, pude notar os momentos em que te sentisses cansada, pois não foram poucos, sei e até compreendo, que as verdades tão esperadas por todos moldaram uma perspectiva além do que conseguisses chegar.

E quem olha em direção

ao infinito, percebe um sol

quase bonito,

Que aquece a alma e desenha

a paisagem!

Então, eu, que não me arrisco,

De onda em onda, percebo lentamente,

Uma espécie de vazio, pois, é tarde,

E todos os sonhos foram levados

Para o fundo do mar.

Eu vi a tragédia humana, dia-a-dia,

Como se fosse justa a diferença que existe

Entre os pais e os amorais.

Eu castiguei os olhos do povo

E a sede me foi escolhida,

Com uma taça cheia de veneno

Pude cativar a estupidez

Nos tolos e a cólera nos imbecis.

Eu usei a todos, seus corpos,

Suas mentes e feridas,

Provoquei os instintos

E feito um velho conhecido,

Derrubei a figura de Deus.

David dos Santos
Enviado por David dos Santos em 16/07/2010
Código do texto: T2382252
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