poema para a noite de número 7
direito de liberdade!
direito de liberdade para ser-se
e fazer-se
o que se é cada qual
com a ferida que o ferir com a dor que lhe doer
com a alegria em poder ser
quem é que
seja
- paz entre os homens!
quantos é que o não sonham?
mas o sonho de poucos
é pequeno
demais -
cada um coa candura
e a febre no peito
mas cada
qual
não importa quem seja
> seja quem seja
< queira como queira
> pense o que pensar
à puta que
o
pariu! faze o que fizer
tudo é permitido
se é permitido dar-se as mãos
e seguir junto
entoando no silêncio da amizade
a canção
do
coração