Labirintos
Agora neste nascer da noite
Que é recebido com a claridade da lua.
Chega-me tambem entre luz de estrelas,
Uma brilhante lembrança tua.
Deixa-me ficar parado pelo medo.
Que este nascer de hoje, e sempre.
Seja na verdade o crepusculo.
Da tarde, e das minhas esperanças.
Pois, neste anoitecer, o coração é vago e só.
Procurando ler nos astros um presságio.
Menos amargo, menos dolorido.
Adormeço perdido nestes labirintos.
Querendo estar na claridade que se esconde.
Neste lusco-fusco agora breve.
E sonhar que ainda estou contigo.
Quinta da Rainha 2007 M.G.