A Ninfa e a lua
E no cristal da fonte debruçada
Lânguida imagen refletida.
Admirava uma ninfa, a morada
De um fauno por quem,
Vertia lagrima sentida.
Enamorada, a doce criatura.
Perde-se em pensamentes e elegias.
E vindo a noite, e entre plêiade de estrelas.
Plena, melancólica, surge a lua.
Que do espaço a dor também sentia.
Por um sol, que a muinto se afastara,
Astro que amou tambem um dia.
Soledade 2007