CHUVA DE VERÃO

Brilham gotículas

Sobre as pétalas das flores.

Baila lépida no ar

A inquieta borboleta.

Corta o horizonte

O príncipe arco-íris,

Enquanto a chuva de verão

Já na serra se afasta.

O sol, num tom vermelho vivo,

Assiste a festa,

Enquanto a enxurrada

Ainda corre com preguiça,

Levando barquinhos de papel

Carregados de sonhos de criança.

A chuva de verão

Já na serra se afasta,

E, surge o cão sapeca

Que deixou de se esconder;

Enquanto, chacoalham-se as aves

Com suas penas agradecidas.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 25/06/2010
Código do texto: T2341488
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