CHUVA DE VERÃO
Brilham gotículas
Sobre as pétalas das flores.
Baila lépida no ar
A inquieta borboleta.
Corta o horizonte
O príncipe arco-íris,
Enquanto a chuva de verão
Já na serra se afasta.
O sol, num tom vermelho vivo,
Assiste a festa,
Enquanto a enxurrada
Ainda corre com preguiça,
Levando barquinhos de papel
Carregados de sonhos de criança.
A chuva de verão
Já na serra se afasta,
E, surge o cão sapeca
Que deixou de se esconder;
Enquanto, chacoalham-se as aves
Com suas penas agradecidas.