AO ANOITECER
Quando a lua surgiu, eu a vi tristonho
Com a dor chicoteando o coração.
Fitava o céu, voava em um doce sonho
Do amor que tenho à filha do patrão.
Em que doces fantasias me envolvi...
Se a vida fosse assim, como era linda,
Era a felicidade douta e infinda.
Mas nada disso eu vi!
Tinha apenas o amor em mim purgando,
Tinha apenas solidão.
E era um sofrimento doce e brando
Pela filha do patrão.
Alfredo