ESSE É O PRESENTE

Nos gritos e nos giros do relógio

Vêm as flores e morrem-se os frutos

O fluxo contínuo acelera-se sem rumo

Ou será que os rumos são diversos?

Será ainda que os sem rumos

são meus olhos e coração?

Sol e lua dançam e revezam-se em céus sem cores

Mas ninguém parou para contar ou cantar

Houve um tempo em que eu dormia bem

E corria feliz atrás de um qualquer alguém

Mas nos tempos presente e futuro

Já não não há o romantismo de se viver

Vivemos em ritmo acelerado

Ainda assim estamos cada vez mais lado-a-lado

Pergunto-me onde foi que me perdi...

Pergunto-me como é que parei aqui...

Pássaro das Palavras
Enviado por Pássaro das Palavras em 09/06/2010
Código do texto: T2309714
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