PAIOL
Vivo num paiol existencial
Prestes a explodir/implodir
Covil de mil sentimentos vis
Sempre vistos em lentes de aumento
Que se transmutam no âmago
Em alterações torpes e hostis
Encolerizado, do alto da torre
Eu os aprisiono em densa masmorra
A míngua espero que logo morram
Mas como um parasita em simbiose
Acabam se alimentando de mim
Em alternância de entusiasmo e apatia
Acabo então perdendo o controle
E desfaço tantos laços cruciais do meu eu
Que sem entender ultrapassa essa etapa
Em improvisos, em erratas inexatas e inaptas
A toda forma de aparente absolvição
Ao qual saio sem nenhum arranhão
Por não ter mais meios de salvação.
Vivo num paiol existencial
Prestes a explodir/implodir
Covil de mil sentimentos vis
Sempre vistos em lentes de aumento
Que se transmutam no âmago
Em alterações torpes e hostis
Encolerizado, do alto da torre
Eu os aprisiono em densa masmorra
A míngua espero que logo morram
Mas como um parasita em simbiose
Acabam se alimentando de mim
Em alternância de entusiasmo e apatia
Acabo então perdendo o controle
E desfaço tantos laços cruciais do meu eu
Que sem entender ultrapassa essa etapa
Em improvisos, em erratas inexatas e inaptas
A toda forma de aparente absolvição
Ao qual saio sem nenhum arranhão
Por não ter mais meios de salvação.