colheita 2 (1977)

Colhe em meu seio teu abrigo

dorme em meu colo,

como menino, e

me beija sem pudor.

Chore, se possível, ao término do amor.

Mas, viva-o.

Sobretudo.

Sentindo e caindo,

desnudando o manto mais puro.

Sentindo, o pulsar que o faz ser,

o abrigo de todo e qualquer valor.

Ka Risse
Enviado por Ka Risse em 26/05/2010
Código do texto: T2280846
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