colheita 2 (1977)
Colhe em meu seio teu abrigo
dorme em meu colo,
como menino, e
me beija sem pudor.
Chore, se possível, ao término do amor.
Mas, viva-o.
Sobretudo.
Sentindo e caindo,
desnudando o manto mais puro.
Sentindo, o pulsar que o faz ser,
o abrigo de todo e qualquer valor.