A casa lá do Diogo

A casa lá do Diogo

casa mal assombrada

lá dentro bruxas e fadas

fazem festa sem parar

Os duendes serelepes

cambalhotam pela grama

enquanto as taturanas

bailam à luz do luar

Os silfos dançam luzentes

namoriscando as estrêlas

enquanto a lua tatêa

o céu como uma donzela

Cupido de arco na mão

espera o momento oportuno

de flechar o coração

do caseiro Edmundo

Os vaga-lumes alegres

piscam suas lanterninhas

revoam ervas daninhas

e fazem festa no ar

A casa lá do Diogo

calada fria sombria

assim amanhece o dia

na relva fresca ela está

Os marrequinhos selvagens

revoam de lá prá cá

enquanto a cachoeira

deixa suas águas rolar

O lago lá do Diogo

pertinho da casa está

parece um espelho mágico

que espelha aquele lugar

Lucina Duarte
Enviado por Lucina Duarte em 29/08/2006
Código do texto: T228050