A casa lá do Diogo
A casa lá do Diogo
casa mal assombrada
lá dentro bruxas e fadas
fazem festa sem parar
Os duendes serelepes
cambalhotam pela grama
enquanto as taturanas
bailam à luz do luar
Os silfos dançam luzentes
namoriscando as estrêlas
enquanto a lua tatêa
o céu como uma donzela
Cupido de arco na mão
espera o momento oportuno
de flechar o coração
do caseiro Edmundo
Os vaga-lumes alegres
piscam suas lanterninhas
revoam ervas daninhas
e fazem festa no ar
A casa lá do Diogo
calada fria sombria
assim amanhece o dia
na relva fresca ela está
Os marrequinhos selvagens
revoam de lá prá cá
enquanto a cachoeira
deixa suas águas rolar
O lago lá do Diogo
pertinho da casa está
parece um espelho mágico
que espelha aquele lugar