Viver Simplesmente

No bar com os amigos

Molho as palavras

No álcool inconseqüente

No bar sou mais eu

Sou mais puro

Sou mais gente

Na nossa mesa

Deitam-se despudoradamente

Todos os prazeres

Mundanos

E a vida,

quem diria,

È um presente!

Na língua afiada

Debocha-se

A realidade é fatiada

Vira piada

No doce far-niente

Naquela atmosfera

surrealista

onde ninguém

Ama ninguém

Ninguém sofre

Ninguém mente

As dores inexistem

E a felicidade

È uma febre

Que aparece

De maneira intermitente

A vida ali é leve

tudo é tão breve

Que a alegria sem razão

È uma anestesia

Que atenua os males

da mente!!!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 25/05/2010
Reeditado em 12/02/2012
Código do texto: T2279276
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.