Fugindo para o mato, bom demais minha gente...

Nas horas de estresse profundo,
quando é difícil suportar o mundo,
não penso de outra maneira,
Pé na estrada, sem besteira.
Bota, camisa, calça e jaqueta.
Chapéu, sorriso e disposição.
Sem lenço e sem documento.
O vento esvoaça os cabelos.
Pela capota entreaberta.
É hora de liberdade.
De ir deixando a cidade.
Em busca de minha vida.
Da minha essência perdida.
Onde há sol e não lamento.
Em noite de lua cheia.
Brota do mar, nobre sereia.
Um corredor repleto de árvores frondosas e rasteiras.
A caminho da deleitosa.
Cabana dos bananais.
Lá onde vivo cantando.
Ao longe uma viola escutando.
Um sopro de vento fresco.
Um rasgo de contentamento.
Teresa Azevedo
Enviado por Teresa Azevedo em 17/05/2010
Reeditado em 17/05/2010
Código do texto: T2263290
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