A ROSA SOBRE A LÁPIDE
Jaz agora, sobre a tumba sem vida,
Oh Rosa vermelha, que logo o vento,
Vai despetalar e que neste momento.
Faz parte do rito final da despedida.
A bem pouco, enfeitavas com alegria,
Os salões mais imponentes e festivos,
Eras aclamada, como grande atrativo,
E pelos poetas, desdobrada em poesia.
Andavas de mãos dadas, com a sorte,
Qual sonho que embala a felicidade,
Hoje aqui é o eterno adeus, a saudade,
E ficas apenas, contemplando a morte.
Fostes na lápide colocada com amor
Pelo amante que te escolheu, bela rosa,
Por seres elegante, divina e graciosa
E entre todas és a majestade em flor.
Marco Orsi