Ou é amor ou nada!
Uma fase se acabou...
Realizações...filhos criados..
Coração solitário ...
O amor se universalizou...
Não existe sussurros no ouvido, gestos, paixão...
Nada à não ser solidão..
A mesma de tantos anos tentando..
Tentar o que não existe...se não for amor ...não adianta..
Do nada o que sobra é nada ...
As noites insones...a saudade do que não existiu..
Não me permiti o amor...
Não me permiti a doação ...os abraços, os beijos ardentes...
Não me permiti a luxúria, os corpos unidos ...
Não me permiti uma oportunidade,
E fico pensando no tudo que não vivi...
Na alegria de amar e ser correspondida...
Família que laço forte é este que nos incultiram?
Que covardia é está que não me permitiu romper os nós...
Nós dos laços que me oprimiram e infelizes nos tornaram...
Vivemos ... deixamos a vida nos levar..
A cortina se fechou, o espetáculo era uma imitação da vida...
Acabou e restou o nada...
Quando era amor o que queria, pedia ...
Deixei passar todas as oportunidades..
Olhei, não ousei ver ...
Sufoquei a libido, a paixão, o romantismo...
O amor ou é ou jamais será ...
Tentar o impossível é se entregar ao sofrimento
E não viver um grande amor...
O tempo passou...
Restou o amor universal ...
O amor incomensurável de quem tem muito para dar..
Para a humanidade...me transformei na
Madre Tereza de Calcutá !