Lotus Branco
Flor de magia e de mistério!
Desdobras através dos elementos da matéria física,
Todo o maravilhoso simbolismo da Alma Humana!
Como Ela, tu vais buscar a terra, penosamente,
Numa luta laboriosa e oculta de todos os momentos,
No trabalho incessante das tuas raízes,
O Sustento da planta grosseira e informe
Que há de fender as águas, conquistar o ar livre,
Abrir-se em largas folhas ao esplendor do sol,
E desabrochar por fim, em pleno espaço,
Livre, radiosa, imaculada, e linda!
E quando a tua corola se debruça,
Na superfície dos lagos espelhados,
As pétalas da neve que balançam na brisa
A sua alvura sem mancha,
Para sempre perderam a memória do lodo,
Onde as tuas raízes se revolvem e afundam,
Na ânsia de colher para ti a pura essência,
Da vida que te anima...
Os teus estames de ouro...
Espiritualizados de fecundo pólen,
Elevam para Deus,
Na catedral azul das águas mansas,
A tua aspiração religiosa,
Toda banhada de Paz e de Silêncio!
Através dessa haste flexível,
Que te ergue da terra para o céu,
Da treva para a luz,
Da vasa negra e corrupta, para a brisa balsâmica dos lagos,
Pelo canal que te liga com as humildes raízes,
Que te dão vida e sustento,
Elas te enviam o que de melhor e de mais puro,
Sabem colher no coração da terra.
Oh Nenúfar Sagrado, Lótus Branco simbólico!
Pureza toda feita de lama,
Radiação toda feita de sombra,
Esplendor todo feito de vasa!
Assim é alma Humana, Oh Lótus Sagrado!
Semelhante a ti, a flor radiosa e esplêndida!
Toda emanada da podridão da terra e da miséria,
Que later no fundo viscoso dos lameiros.
Somos nós as raízes,
Que buscamos ansiosamente,
Cá embaixo, na sombra, as essências mais puras,
Do Pensamento e da Emoção,
Para com eles gerar, desenvolver e expandir,
A flor preciosa e excelsa,
O Lotus Branco da nossa Alma Espiritual!
Erguendo-nos pela força onipotente do espírito,
Desde a lama até os céus,
Desde o fundo dos pântanos até aos pés de Deus,
Aproveitemos a maravilha desta portentosa ascensão,
Para Lhe suplicar uma esmola de Paz,
A derramar sobre todas as coisas!
Alice Pinto
madrugada de 28/11/2008
Flor de magia e de mistério!
Desdobras através dos elementos da matéria física,
Todo o maravilhoso simbolismo da Alma Humana!
Como Ela, tu vais buscar a terra, penosamente,
Numa luta laboriosa e oculta de todos os momentos,
No trabalho incessante das tuas raízes,
O Sustento da planta grosseira e informe
Que há de fender as águas, conquistar o ar livre,
Abrir-se em largas folhas ao esplendor do sol,
E desabrochar por fim, em pleno espaço,
Livre, radiosa, imaculada, e linda!
E quando a tua corola se debruça,
Na superfície dos lagos espelhados,
As pétalas da neve que balançam na brisa
A sua alvura sem mancha,
Para sempre perderam a memória do lodo,
Onde as tuas raízes se revolvem e afundam,
Na ânsia de colher para ti a pura essência,
Da vida que te anima...
Os teus estames de ouro...
Espiritualizados de fecundo pólen,
Elevam para Deus,
Na catedral azul das águas mansas,
A tua aspiração religiosa,
Toda banhada de Paz e de Silêncio!
Através dessa haste flexível,
Que te ergue da terra para o céu,
Da treva para a luz,
Da vasa negra e corrupta, para a brisa balsâmica dos lagos,
Pelo canal que te liga com as humildes raízes,
Que te dão vida e sustento,
Elas te enviam o que de melhor e de mais puro,
Sabem colher no coração da terra.
Oh Nenúfar Sagrado, Lótus Branco simbólico!
Pureza toda feita de lama,
Radiação toda feita de sombra,
Esplendor todo feito de vasa!
Assim é alma Humana, Oh Lótus Sagrado!
Semelhante a ti, a flor radiosa e esplêndida!
Toda emanada da podridão da terra e da miséria,
Que later no fundo viscoso dos lameiros.
Somos nós as raízes,
Que buscamos ansiosamente,
Cá embaixo, na sombra, as essências mais puras,
Do Pensamento e da Emoção,
Para com eles gerar, desenvolver e expandir,
A flor preciosa e excelsa,
O Lotus Branco da nossa Alma Espiritual!
Erguendo-nos pela força onipotente do espírito,
Desde a lama até os céus,
Desde o fundo dos pântanos até aos pés de Deus,
Aproveitemos a maravilha desta portentosa ascensão,
Para Lhe suplicar uma esmola de Paz,
A derramar sobre todas as coisas!
Alice Pinto
madrugada de 28/11/2008