Revoada

Meu coração está aflito

Com muita sede e dor.

As águas que me fecundaram um dia,

Mudou seu curso se desviou.

Nas asas da imaginação,

Voando eu vou pro oriente.

A fonte que me satisfazia,

Já não é mais condizente.

Sofrendo em desarmonia,

Busco um lugar na coreografia,

Na revoada que se inicia,

Pra além do mar,

Rumo ao sol nascente.

Antonio Sergipano
Enviado por Antonio Sergipano em 13/04/2010
Reeditado em 26/10/2010
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