Contração.

Se em teus braços, calor, falso abraço, não!

Pra brotar em tua boca e morrer vazio, irei.

Falta de ti não pretendo... morrerei!

Palavras são essas, palavras de um coração.

Coração esse, aquele .. nosso quando seu;

meu quando dela, dela quando eu tiver

os abraços, não! Seus beijos vazios terei eu,

para ficar sem ambos, nascer do sol, sim, tu ja sofreu.

Aparta de mim este, não beberei daquele.

Posso severamente me inundar daquilo,

e naquilo outro saber que nele, tal qual mágoas sim;

afoguei-as como o pior do mal ébrio.

Se ainda assim resolveste, o pôr-do-sol

nele o contentamento viria, mas o teu embriagado, não;

desta vez outro motivo, do bêbado venderam seu etanol

e ficas aí de novo, amando a taça, amigo Sebastião!

De um simples gole, Ah; mas q emoção!

Viu que ela é amável como a uva, apreciável.

O seu cálice fornece afável gosto

cheio de fonte, cheio de tesão.

Agora adorna para bebê-la novamente!

Espera, não tão rapido! Contemple nela teu furor;

veja, beba, morra ligeiramente,

seja contigo o Deus eterno pois bebeste do amor.

Alexandre Garcia de Negreiros Bonilha.

Alexandre Bonilha
Enviado por Alexandre Bonilha em 12/04/2010
Reeditado em 12/04/2010
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