ESTRADA
Não há ninguém na estrada
Que possa me amparar
Não há ninguém no caminho
Que vá minhas verdades ocultar
Da rosa vermelha
Preferi o espinho
O canto da cotovia
Ao rouxinol
Minhas verdades sinceras
São dores latentes
Que jamais desistem
Um só dia pronunciar
Em dias frios
Solidão profunda
Em dias quentes
Alma ensolarada
Ao fim de minha tão longa estrada
Bem sei
Não há quem me possa amparar........................