A MÃO E A ROSA

Uma é carícia,

a outra ternura.

Uma é afâgo,

a outra candura.

E se encontram

as duas, belas

no jardim feito

cores, aquarela.

O poeta então,

vai admirar;

porque é poema,

não ousa falar,

Poesia existe

no puro, no belo;

êle não resiste,

faz verso singelo.

Riva
Enviado por Riva em 10/08/2006
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