A MÃO E A ROSA
Uma é carícia,
a outra ternura.
Uma é afâgo,
a outra candura.
E se encontram
as duas, belas
no jardim feito
cores, aquarela.
O poeta então,
vai admirar;
porque é poema,
não ousa falar,
Poesia existe
no puro, no belo;
êle não resiste,
faz verso singelo.