Não deixe nas mãos do Tempo
Correr sem destino não cria caminhos.
E o que é o destino senão um sonho materializado dentro de nós?
Criamos objetivos, chegando em meio ao caminho,
Olhamos as folhas de outrora,
Perguntamos se estamos na estrada certa.
E quando vemos o tempo já passou e o passado não volta,
Preenchemo-nos em memórias,
Sonhamos com o futuro,
Esquecemos mais uma vez
Do caminho que os nossos pés percorrem.
O céu continua azul,
Mais não vemos si quer, nossos sapatos gastos,
Nossos rostos marcados.
Sentamos às vezes em pedras;
As pedras trazem em si o segredo do universo
Mais não pode nos dá explicações sobre a evolução dos milênios,
E continuamos andando sem paradeiro,
Preenchendo vazios deixados no tempo passado...
E a noite chega e molha nossos corpos cansados...
Não percebemos mais uma vez, que não sabemos pra onde ir.
E sempre deixamos o tempo decidir,
Mais o tempo apaga tudo o que toca!
E novamente confiamos a ele o nosso futuro sonhado,
Prendemo-nos no passado,
E não vivemos a história que desenhamos na areia,
Porque deixamos nas mãos do tempo e... Ele apagou!