SUBLIME
O amor fez-se rio,
desaguou canais,
oceanos.
Não conteve mais;
foi quieto, manso,
levando no seio,
paixão que guardava.
Calmo, em descanso,
navegou em meio
à paz que gerava.
E no mar azul,
virou fantasia;
infinita beleza,
luz desaguada
em divinal poesia!