SUBLIME

O amor fez-se rio,

desaguou canais,

oceanos.

Não conteve mais;

foi quieto, manso,

levando no seio,

paixão que guardava.

Calmo, em descanso,

navegou em meio

à paz que gerava.

E no mar azul,

virou fantasia;

infinita beleza,

luz desaguada

em divinal poesia!

Riva
Enviado por Riva em 09/08/2006
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