A Cereja
Assim como o verão
As cerejas se foram
Restaram os caroços,
Sementes de um novo verão.
Acolhedora fruta do desejo
Fruta do amor, fruto da dor
Temente a mais pura brisa
Consciente do mais forte vento
Suas flores se desprendem
Tendendo ao azul infinito.
Às suas origens não deve nada
Foi feita para ser efêmera
Conhecer a morte e com ela se aliar