A Cereja

Assim como o verão

As cerejas se foram

Restaram os caroços,

Sementes de um novo verão.

Acolhedora fruta do desejo

Fruta do amor, fruto da dor

Temente a mais pura brisa

Consciente do mais forte vento

Suas flores se desprendem

Tendendo ao azul infinito.

Às suas origens não deve nada

Foi feita para ser efêmera

Conhecer a morte e com ela se aliar

Lucia Ribeiro
Enviado por Lucia Ribeiro em 05/03/2010
Código do texto: T2122515
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