A VOZ DO SILÊNCIO
O silêncio falou alto,
Nesse sobressalto,
Senti tua voz dentro de mim.
As compreensões se entreolharam,
Num longo e breve tempo,
Viram tudo que amaram,
Voz suave, a do silêncio.
Preso por essa mudez
E numa liberdade tamanha,
Escutei muitas palavras,
Respondia sem alguma.
Diálogo ensurdecedor,
Em clara transparência d’alma,
No corpo total nudez.
Os olhos que se fitavam
Sorriram e tanto amaram,
No silêncio, dentro de mim.
Orgulhosa humildade
Àquela presença honrosa,
Não perdi o que dizias.
O tempo escasseava,
Parecia uma eternidade,
Do ‘kronos’ bem desatento.
Visto tudo o que amava,
Sensação de átimo em átimo,
Sempre e sempre a ressentir:
O silêncio dentro de mim.
O silêncio falou alto,
Nesse sobressalto,
Senti tua voz dentro de mim.
As compreensões se entreolharam,
Num longo e breve tempo,
Viram tudo que amaram,
Voz suave, a do silêncio.
Preso por essa mudez
E numa liberdade tamanha,
Escutei muitas palavras,
Respondia sem alguma.
Diálogo ensurdecedor,
Em clara transparência d’alma,
No corpo total nudez.
Os olhos que se fitavam
Sorriram e tanto amaram,
No silêncio, dentro de mim.
Orgulhosa humildade
Àquela presença honrosa,
Não perdi o que dizias.
O tempo escasseava,
Parecia uma eternidade,
Do ‘kronos’ bem desatento.
Visto tudo o que amava,
Sensação de átimo em átimo,
Sempre e sempre a ressentir:
O silêncio dentro de mim.