Entregar-te-ei meu Coração
Embrulhar-te-ei meu coração de presente,
Venceste-me com o teu sorriso sincero,
Jogarei fora a minha armadura de ferro,
Devolveste-me a real felicidade ausente.
Almejar-te-ei como musa inspiradora,
A minha espada guardarei para sempre,
Pois a minha alma encontra-se contente,
Com a tua honrosa atitude consoladora.
Entregar-te-ei todas as riquezas do meu castelo,
As jóias, as pulseiras e os diademas de puro ouro,
As vestes das nobres e os calçados em ornado couro,
Pois conquistaste-me apenas com o teu sorriso sincero.
Admito, meus servos, sucumbi perante tal mulher,
Perante ela baixei a minha guarda, tirei o meu colete,
Atitude que nunca faria perante os bárbaros do oriente,
O amor venceu-me sem derramar uma gota do meu sangue azul,
Abateu-me severamente, estou desprotegido, deixou meu corpo nu,
Agora sou escravo de um forte sentimento. O que me fizeste, Estér?
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