PARTIDA
PARTIDA
Olhou atrás mais uma vez...
Sentiu que algo se desfez
como se diluísse a derradeira esperança
na curva que, outrora, guardava
o que na memória hoje sangra!
Perderam-se da alma, os olhos
Enquanto os sonhos vagueiam
e os passos arrastados titubeiam
na estrada que o embaraça em sua teia
Suspira num soluço...
Não chora!
A pena que verbera em sua lágrima, envenena!
A dor vertida o cega!
Certo de que nada imanta...
Não vê o pássaro que o segue e canta...
E canta...canta...canta...